A Rejogabilidade de grandes jogos indies

Rejogabilidade, já ouviu esse termo? Quantas vezes você gosta de jogar o mesmo jogo?

Pois, saiba que este é o maior desafio de todos os jogos, tornar o seu game altamente rejogável.

E existem alguns grandes jogos indies que conseguiram esse feito incrível, mas a pergunta é: como?

O poder da Rejogabilidade

Ao se criar um novo jogo os desenvolvedores tem diversas escolhas de caminhos a se seguir para divertir seus jogadores.

E dentre esses diversos caminhos o maior desejo de um desenvolvedor é tornar seu jogo altamente rejogável.

Pois, os jogadores poderão jogar e rejogar novamente diversas vezes sem enjoar, mesmo tendo zerado uma ou mais vezes.

E isso se deve ao fato de que quanto mais o jogador rejogar o seu jogo, mais relevante ele se torna no mercado.

E a tendência é que com o tempo a sua comunidade de fãs cresça naturalmente, devido ao seu jogo ser viciante.

Por isso, desenvolvedores buscam incansavelmente formas de criar jogos que tenham sim começo, meio e fim.

Mas, que mesmo após esse “Fim”, ele ainda tenha a possibilidade de voltar e rejogar novamente a experiência.

A Rejogabilidade de Brotato

Jogos como Brotato apostam em uma alternância entre ordas frenéticas de batalhas.

E momentos de calmaria para realizar upgrade de suas armas, skills e habilidades.

Pois, dessa essa fórmula simples consegue prender o jogador em um círculo vicioso.

E o ciclo inicia quando ele enfrenta a primeira orda durante 1 minuto, precisando sobreviver e coletar moedas.

E esse 1 minuto gere uma intensa adrenalina no jogador, mas que fica ansioso para o fim da orda.

Pois, é nesse momento que ele usa esses recursos coletados para comprar armas e equipamentos melhores.

E voltar ainda mais forte para a próxima orda que se torna ainda mais frenética que a anterior.

E isso faz de Brotato um jogo extremamente viciante e rejogável, com uma jogabilidade simples.

Mas, altamente funcional, desbloqueando novos personagens ao longo do tempo, e renovando a diversão do jogador.

Hades

Jogos como hades usam a morte do personagem como uma forma de progressão.

Pois, a cada morte o jogador retorna ao início melhorando suas habilidades, e ficando mais forte.

E isso motiva o jogador, mesmo após sua derrota, pois, ele sabe que ficará mais forte na próxima Run.

Porém, Hades ainda conta com o elemento narrativo, com uma história envolvente sendo contada.

E a cada morte o jogador vai desbloqueando mais da história e avançando um pouco mais no jogo.

E isso por si só já prende o interesse do jogador para saber cada dialogo possível e interação dos personagens do jogo.

Fazendo com que o jogador rejogue o game mesmo após ter zerado, para saber todos os pontos da história, por exemplo.

E assim, Hades faz uma combinação poderosa de um ótimo jogo, com uma gameplay muito divertida e uma boa história.

Minecraft

Minecraft é considerado o maior jogo indie da história, e isso não é coincidência.

Pois, esse jogo é extremamente viciante e rejogável, possuindo um público gigantesco pelo mundo.

E isso porque ele dá ao jogador a total liberdade de moldar o mundo ao seu redor.

E decidir como ele quer aproveitar esse mundo com seus amigos.

Mas, unir multplayer com a possibilidade de ser livre para explorar e criar, fez o jogo ser tão adorado.

Pois, assim a própria comunidade decide como aproveitar e jogar esse jogo.

E diversos minigames dentro do game nasceu, com a comunidade engajando cada vez mais.

Resumindo, Minecraft se tornou altamente rejogável, apostando na total liberdade do jogador sobre o mundo do game.

No fim, todo jogo quer encontrar a sua fórmula mágica para conquistar o jogador não só apenas na primeira vez.

Mas convencer que ele volte e rejogue diversas vezes o game, mesmo tendo diversos outros concorrentes no mercado.

E precisamos analisar e entender o que estes grandes jogos fizeram para alcançar a alta rejogabilidade.