Level Design sem dúvidas esse é um dos termos mais conhecidos no ramo de desenvolvimento de jogos e não é à toa.
Porém, muitos que estão iniciando nessa área, podem já ter escutado esse termo, mas não sabem ao que se refere.
Mas, traremos aqui o máximo de informação sobre Level Design e sua participação ao longo das etapas do desenvolvimento.
segredos por trás do desenvolvimento de jogos!
Level Design: Quando entra no desenvolvimento!
Para você planejar melhor suas fases, você precisará ter uma boa noção de como será seu jogo.
E assim você saberá melhor cada elemento que poderá aplicar ao longo do percurso do game.
E saberá com precisão qual o melhor lugar para colocar cada armadilha, inimigo, desafio ou caminho a ser seguido.
E isso se inicia logo no Planejamento, onde serão discutidos os detalhes principais do se jogo!
Planejamento:
Aqui é onde o Dev Indie, ou a equipe, senta e discute como será o novo jogo.
Qual seu estilo, quais as regras do jogo, imaginar no geral quais mecânicas serão necessárias, tamanho das fases, etc.
E para seguir uma lógica, pegaremos um jogo de plataforma ou metroidvania como exemplo, para os próximos passos!
Estruturar fases:
Esse passo ajuda a definir com mais facilidade tudo que o jogador irá encontrar nos ambientes do jogo.
E quantas fases, quais os tipos de ambientes, florestas, vulcões, geleiras, desertos, se é no universo, ou embaixo da água.
E um bom exemplo são as fases da série Megamen X, onde cada fase tinha uma temática, e biomas diferentes.
E para cada bioma tinha inimigos, chefões e desafios adaptados e personalizados para combinar com o tema da fase.
Qual os objetivos do jogador?
Com as ambientações encaminhadas, poderemos ter uma ideia da trajetória do jogador e com base nisso definir objetivos para ele.
Salvar npcs, derrotar inimigos, coletar relíquias, explorar os ambientes, desafiar chefões.
E com isso, o Level Designer já pode pensar em que tipo de relíquias ou recompensas, o jogador receberá.
E até locais nas fases para esconder esses tesouros, com desafios e armadilhas estrategicamente adicionados.
Elaborar os desafios:
Com os objetivos em mãos e uma boa ideia de como serão os ambientes, podemos definir os desafios e obstáculos.
Devemos aproveitar o ambiente e personalizar os perigos para ele.
E aqui entram serras, lança chama, chão falso, rios ou lagos ácidos, chão escorregadio em fases de neve, etc.
O que o jogador precisará na sua jornada?
Agora que sabemos a quão perigosa será a jornada, poderemos planejar melhor as habilidades que o player irá precisar.
E aqui entra agachar, voar, habilidades especiais como ataques mágicos, ataque melee com alguma arma, escalar paredes, pular em cordas.
Enfim, podemos colocar habilidades que ajudarão o player a superar esses desafios.
Planejar os inimigos
Mas, apenas os desafios do cenário podem deixar o mundo do jogo meio morto, precisaremos de inimigos.
E com base nas habilidades do player, criaremos inimigos para testá-las, podendo ter inimigos pequenos, médio porte, grandes, etc.
E dos mais variados tipos voadores, magos, de longo alcance, ataque corpo a corpo.
E que possam trazer características do ambiente em que se encontra o jogo, inimigos elementais de fogo, gelo, acido, etc.
Estruture a progressão do jogador ao longo do jogo!
A essa altura você já tem muita coisa definida, então é preciso organizar a experiência do jogador em seu jogo.
E você não vai entregar diversas habilidades e desafios logo de cara, para alguém que está conhecendo agora seu jogo.
Pois, é preciso dividir a progressão, para trazer uma evolução gradual para o jogador.
E uma divisão simples e funcional é: Ensinar, Praticar e Desafiar!
Ensinar: Aqui o jogador aprende como jogar!
Primeiro passo é ensinar o jogador, no início do jogo, ensinamos os comandos de movimentação básica.
E a cada nova mecânica e comando apresentado, precisaremos ensinar novamente.
Pois, as fases iniciais não podem ser perigosas demais, devem contar apenas os desafios necessários para que o jogador aprenda.
E as áreas onde o jogador recebe uma nova habilidade, devem seguir a mesma lógica.
Praticar: Testes ao longo da exploração da fase.
Ao longo da fase você precisa apresentar obstáculos, de diversas formas, usando o cenário, ou inimigos, e até mesmo ambos.
E fazendo com que o jogador executa a habilidade recebida em diversos momentos, e de diferentes formas.
E gradativamente ele irá dominando melhor os comandos e se aperfeiçoando.
Desafiar: Aqui o jogador será posto a prova
Normalmente o desafio vem sempre junto com o ápice da fase, ou seja, em batalhas com chefões.
Ou em partes mais perigosas, cheias de inimigos ou perigos como: serras e espinhos por todo o cenário, etc.
Mas, você só pode permitir que o jogador chegue a esse local, depois de ter ensinado e praticado, muito antes.
Afinal, aqui provavelmente ele morrerá várias e várias vezes.
Recompensas:
Após ele passar pelos grandes desafios, você precisará entregar as melhores recompensas do jogo.
E não fazer isso é um erro, pois, o jogador espera ansiosamente por ganhar algo especial após ser testado.
Então dê muitas moedas, ou habilidades novas, armas raras, enfim, faça isso de acordo com a temática e estilo do seu jogo.
Aplique essa lógica em qualquer estilo de jogo!
Fizemos aqui uma trajetória usando um estilo de jogo de plataforma, para exemplo.
Mas, independentemente do estilo de jogo, você precisa elaborar esse processo para o jogador de: Ensinar, Praticar e Desafiar.
Pois, esses passos estão ligados diretamente com a progressão de dificuldade.
E uma progressão de dificuldade mal planejada, afeta diretamente a experiência do jogador.
Ensinar com tutoriais orgânicos
Evite tutoriais cheios de textos e que trave a progressão dele.
A forma mais agradável de ensinar é: “Sem tirar o controle da mão do jogador!”
E usando o próprio cenário, impondo limitações que forcem o jogador a usar os comando e habilidades, para progredir.
Pois, ele não irá sentir que está sendo forçado, afinal em momento algum você pausou a experiencia dele.
Level Design: dicas importantes!
Deixar saves próximos, antes de locais perigosos.
E locais de Saves ou Respawn, não podem ter perigos.
Combinar inimigos de tipos diferentes, onde um complementa o outro.
Balanceamento de inimigos, exemplo: Grandes com mais vida e mais lentos.
Crie loops de jogabilidade com suas mecânicas!
Evite mecânicas confusas, que estão no jogo só por estar, ou quase não tem utilidade na gameplay.
Deixe claro e visível para o jogador os perigos do cenário, com um bom enquadramento de câmera.
Os colisores dos perigos devem ser precisos, e exatamente enquadrados dentro do sprite ou modelo, no jogo.
Evite criar leveis lineares, idênticos ou repetitivos, isso pode fazer o jogador enjoar rápido do game.
Adicionar props quebráveis e interativos no cenário, trazem mais vida e melhoram a gameplay.
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