Todos os desenvolvedores de jogos buscam incansavelmente o segredo da “fórmula de sucesso”.
Mas a verdade é que isso não existe, porém, existe um padrão que jogos indies tem adotado que vem dando muito certo.
E nesse artigo você vai entender como esses padrões aplicados, podem fazer do seu jogo um “sucesso”.
Fórmula do sucesso Indie
O sucesso é sempre relativo, e infelizmente essa fórmula única e matadora não existe.
Mas muitas vezes para nós desenvolvedores indies o sucesso pode ser vender bem nosso jogo no lançamento.
E constantemente precisamos estudar o mercado para entender o que os jogadores desejam consumir.
Porém, recentemente alguns jogos indies tem feito lançamentos surreal e vendendo muitas cópias para um padrão indie.
E jogos como Brotato, Dome keeper e kingdom Two Crows, são excelentes exemplos e ambos possuem pontos em comum.
E estes pontos parecem agradar demais os jogadores, então use bem as dicas a seguir!
Fórmula do sucesso: Mecânicas simples e viciante
O primeiro paralelo em comum que parece agradar muito são as mecânicas simples, mas altamente viciantes.
E em Brotato, somente movimentamos o personagem enquanto ele atira em ordas gigantescas.
E Dome Keeper precisamos apenas bater nas paredes para minerar recursos, e depois controlar o dome de defesa.
Mas, o mesmo ocorre em Kingdom, onde apenas movimentamos o personagem dando ordens aos npcs.
Ou seja, em todos os jogos os controles são muito simples, usando somente botões de movimentação e um ou 2 de interação.
E isso faz com que qualquer um consiga jogar o jogo, caindo muito a barreira de entrada desses jogos.
E sem contar que as mecânicas em ambos os jogos são muito satisfatórias.
Núcleos de gameplay paralelos
Podemos perceber que ambos se baseiam em cima de 2 núcleos de gameplay paralelos.
Ou seja, em um dos núcleos você se preocupa em evoluir, recolher recursos, preparar suas tropas,, etc.
E no outro você precisa sobreviver a uma orda de ataque massiva, com uma quantidade de inimigos consideráveis.
E que aumenta a cada nova orda, acompanhando sua evolução em cada troca de núcleo.
Por isso a gameplay se torna divertida, pois, o jogador tem o sentimento de progressão e novidade a cada segundo.
Gatilho da urgência
O sentimento de urgência durante a gameplay em ambos os jogos são constantes.
E todos fazem uma transição extremamente assertiva entre momentos de tensão e momentos de calmaria.
Ou seja, em um momento você está evoluindo e juntando recursos, e em outro você está sob pressão e ataque.
E isso é muito poderoso para quebrar o tédio do jogador, evitando que ele enjoe da gameplay.
E o balanceamento de tempo, para a alternância entre esses núcleos variam de 1 a dois minutos.
Tornando uma gamplay muito dinâmica e constantemente interessante e recompensadora.
Feddebacks visuais e sonoros
Apesar de ambos terem uma estética visual agradável, o ponto forte desses jogos não estão na arte.
E sim no investimento perceptível de tempo e esforço que os desenvolvedores gastaram nos feedbacks.
Ou seja, eles realmente se esforçaram para criar efeitos visuais, muitas partículas e efeitos sonoros satisfatórios.
E isso acabou sendo um ponto forte muito mais atrativo do que a arte em si, tornando prazeroso interagir na gameplay.
Atirar em Brotato, por exemplo, e ouvir os inimigos explodindo lembra quase uma panela de pipoca estourando no fogo.
Por isso, devemos evitar se preocupar demais com gráficos, e gastar mais tempo em polir mecânicas.
Em resumo, estes pontos em comum nos mostram como os jogadores preferem jogar jogos simples.
Ou seja, que não tenham comandos complexos, ou que façam eles pensarem demais.
Do que jogos com muitas mecânicas difíceis, e artes extravagantes… Podemos usar o simples que funciona!
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