Todo desenvolvedor tem um grande desafio que é fazer o jogador explorar seu jogo sem obriga-lo.
E isso pode ser ainda mais complexo quando entendemos que os jogadores enjoam rápido se a gameplay não for dinâmica.
Mas quais são os elementos que podemos usar para incentivar a exploração do jogador sem tirar sua liberdade?
Incentivar com liberdade de escolha
Jogos que permitem que os jogadores decidam a forma que irão explorar o jogo sempre resulta em otinas experiências.
Mas, nós enquanto desenvolvedores precisamos conduzir os jogadores a chegarem em locais e eventos importantes dentro da gameplay.
E sem que isso passe para ele a sensação de que o jogo está o obrigando a seguir um caminho predefinido.
Pois, isso quebra totalmente a imersão do jogador no mundo, e é aí que mora o desafio.
Como conduzir o jogador sem tirar sua liberdade de escolha?
Incentivar com recompensas
Existem diversos elementos que os desenvolvedores podem utilizar para estimular essa exploração.
E tudo começa criando um ambiente onde os jogadores sintam curiosidade constante para desbravar.
Jogos que oferecem vastos ambientes exploráveis, segredos, áreas ocultas, missões opcionais, incentivam naturalmente os jogadores.
Mas, é necessário desenvolver um bom sistema de recompensa, de vários níveis de raridade.
Pois, recompensas são uma poderosa motivação para os jogadores explorarem, convencendo ele de ir a um ponto sem obrigar.
Por exemplo, itens colecionáveis, artefatos, equipamentos especiais, novas habilidades, não apenas incentivam a exploração.
Mas também proporcionam vantagens únicas ao jogador, e passam um senso de evolução e progressão constante.
E elas podem ser estrategicamente distribuídas pelo mapa para guiar os jogadores a explorar diferentes regiões.
Mundos vivos e deslumbrantes
O ser humano por natureza é muito visual, e se atrai facilmente por coisas belas como paisagens paradisíacas.
E criar ambientes visualmente atraentes e detalhados, com áreas que convidam à exploração.
Podem despertar, por exemplo, a curiosidade natural dos jogadores e leva-los a se aventurar mais.
Pois, lugares que parecem prometer uma história não contada ou um desafio único, motivam jogadores a investigar mais profundamente.
E podemos usar de forma sutil, sinais e pistas no ambiente, para indicar a presença de algo interessante nas redondezas.
Por exemplo, uma luz vindo do fundo de uma gruta, ou um personagem que corre sem aviso para um local, etc.
Esses detalhes aumentam a sensação nos jogadores de que encontrarão algo valioso ou emocionante indo até lá.
Conte uma boa história
Outro elemento que convence um jogador a realizar certas ações, é a curiosidade por uma boa história.
Pois, enquanto a história principal pode guiar os jogadores através de locais chave do mundo.
As missões secundárias frequentemente levam os jogadores a áreas menos visitadas do jogo, por exemplo.
E essas missões não apenas expandem a narrativa, mas também incentivam a exploração ao recompensar os jogadores com mais segredos.
NPCs que dão dicas vagas ou enigmáticas sobre locais escondidos, ou missões opcionais podem intrigar os jogadores, por exemplo.
E com diálogos mencionando lendas locais, histórias de tesouros perdidos ou perigos desconhecidos, são poderosos gatilhos.
E até introduzir eventos que ocorrem apenas em certos momentos do dia, ou sob condições específicas.
Tudo isso são elementos que se embasam na narrativa para cativar e convencer o jogador sem ser forçado.
Em resumo, o design eficaz para incentivar a exploração não se limita a um único elemento, mas sim a uma combinação deles.
Ao usar esses elementos combinados, os desenvolvedores podem criar jogos imersivos que cativam.
E entender como esses elementos afetam a experiência do jogador, e saber usa-los, é sem dúvidas o papel de um bom Game Designer.
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