Um dos elementos capaz de prender a atenção dos jogadores sem dúvidas é a história.
Pois, através dela podemos fazer com que o jogador simpatize com os personagens do nosso jogo.
Mas, existem tipos de jogadores que gostam de história e outros que não… E ai o que podemos fazer?
Neste artigo daremos dicas para você conseguir lidar melhor com a relação: História em jogos versos Tipos de jogadores.
Uma boa narrativa pode salvar seu jogo
Um jogo pode até não ser tão agradável e viciante, e não ter a melhor jogabilidade do mercado de jogos.
Mas se tiver uma boa história, pode dar motivos para os jogadores continuarem a gameplay.
Pois, o gatilho da curiosidade fará com que ele continue, só pra saber o desfecho final da história.
Ou seja, a narrativa pode suavizar possíveis problemas de jogabilidade do game, por trazer a atenção do jogador para os acontecimentos da história.
Todo jogo precisa ter histórias?
A resposta é não, pois, a História pode ser considerada um elemento que chaga para agregar no seu game, e melhorar a experiência do jogador.
Mas, existem bons jogos que não tem história alguma, ou possuem uma história mínima, apenas para situar o jogador.
Minecraft foi um jogo indie inovador, mas que não possuía história inicialmente, por exemplo.
Tipos de jogadores?
Temos no mercado uma vasta diversidade de jogos, 2D,3D, Rpg, plataforma, puzzles, jogos com e sem História… Isso porque existem tipos de jogadores!
E o fato é que é impossível agradar a todos os tipos de jogadores.
Porém, é bom conhecermos quais são eles, para refinarmos a experiência do nosso game para esse tipo de jogador alvo.
O que adora Boas histórias
Uma grande parte dos gamers pelo mundo adoram jogos com boas histórias, aquelas que fazem você ficar aflito, curioso e até criar teorias com os fatos.
Para esse jogador, quando mais detalhes você der, mais ele se encanta, revirando cada canto do mapa, conversando com todos npcs, fazendo todos os finais do jogo, etc.
Então adicione locais secretos com informações exclusivas, pergaminhos perdidos, quests únicas… Acredite ele vai descobrir e encontrar tudo!
O jogador “Tanto Faz”
Este é o tipo de jogador que até presta atenção na história que lhe é contada, mas diferente do primeiro tipo, ele não vai revirar o jogo atrás de mais conteúdos.
Pois, daria muito trabalho para ir atrás de cada detalhe escondido no jogo, e ele prefere gastar seu tempo realmente jogando a campanha principal.
Para esse jogador é interessante permitir que ele pule os diálogos, pois, ele pode enjoar rápido de conversas longas.
O jogador “Tragam – me as armas”
Esse é o tipo de jogador que não está nem ai para a história, o que ele quer mesmo é ver a ação acontecer.
E odeia ter que ler tutoriais chatos cheio de textos, diálogos longos e obrigatórios para seguir na história, cutscenes longas demais, etc.
Este é o tipo de jogador que combina mais com jogos competitivos de turnos, como o Counter Strike, por exemplo.
Jogador Casual
Este é o jogador que joga de forma casual, e talvez não tenha nem tanto tempo livre para jogar.
Muitas vezes está no intervalo do serviço, ou até mesmo prefira jogos mais intuitivos, com menos controles complexos.
Jogos de puzzles, minimalistas, com mecânicas simples, são um prato cheio para esse jogador!
Consigo agradar a todos?
Podem existir diversos outros esteriótipos de jogadores, mas a verdade é que você não vai agradar a todos com seus jogos.
E as pessoas até mesmo oscilam entre esses tipos de jogadores em alguns dias.
Um jogo pode ter uma história que te fascine, a ponto de despertar o desejo de desvendar cada mistério, e outro nem tanto…
Anote: Não tente agradar a todos, isso é impossível e pode prejudicar o seu projeto!
Tenha um objetivo!
Ao planejar o seu jogo, converse com a sua equipe e defina qual o objetivo do seu jogo.
Será um jogo casual?
Vai ser um jogo sem espaço para narrativas?
Cabe uma história?
Ou queremos contar uma história para os jogadores?
Saiba que independente da sua escolha, você terá um público que consumira o seu jogo.
E fazer isso é muito mais assertivo do que tentar agradar todo mundo!
Gatilhos Mentais
Use gatilhos mentais para intensificar a emoção das suas histórias e acontecimentos do seu jogo!
Por exemplo, gatilho da perda: o jogador possui uma habilidade ou itens valiosos e uteis, mas caso morra, perderá esses itens, e precisará passar por grandes desafios para recuperá-los.
Urgência: você tem um tempo para realizar determinada tarefa, caso contrário você não ganhará as melhores recompensas…
Antecipação: você enfrenta um inimigo poderoso logo de cara, que simplesmente te dá uma surra, e de alguma forma você sobrevive, e busca se fortalecer para conseguir derrotar ele futuramente.
E existem diversos outros gatilhos mentais que podem ser adaptados para os jogos!
Mas você pode aprender os segredos mais usados pelos Game Designers profissionais para tornar seu jogos ainda mais divertidos e viciantes.
Como criar um GDD completo? como descobrir o perfil de um jogador? Como criar diagramas e Fluxograas em seus jogos?
Você aprende isso e muito mais no curso Game Design Experience!
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