O Círculo Cromático é indispensável, quando o assunto é trabalhar com cores e extrair o máximo delas.
E no desenvolvimento de jogos, o uso das cores não está presente apenas nas artes em si.
Mas, até mesmo no balanceamento das cores, quando realizamos os refinamentos finais em nossos jogos.
Pra que serve o Círculo Cromático?
Escolher cores para qualquer tipo de trabalho é uma tarefa, até que relativamente fácil.
Mas, escolher cores que se combinam e conseguem ser agradáveis de se olhar, aí já é um passo bem complexo.
Pois, as cores assim como as notas musicais, podem se combinar em harmonia, ou conflitarem entre si.
E cores conflitantes trazem muita irritação e incomodo aos nossos olhos, inibindo os olhares das pessoas inconscientemente.
E não buscamos esse tipo de efeito, principalmente em jogos, onde nosso objetivo é divertir o jogador por horas.
E o Círculo Cromático surge como uma representação clara e objetiva, de todas as cores que nossos olhos podem enxergar.
E principalmente através dele podemos aplicar a Teoria das cores, para criar as melhores combinações de cores possíveis.
O que é Teoria das Cores?
Resumidamente é uma teoria que divide as cores em grupos específicos, que se combinam entre si.
Pois, de forma breve as cores podem ser divididas em Primarias, Secundárias e Terciarias.
E sendo as primárias: azul, vermelho e amarelo, que unidas geram as cores secundárias.
E as secundárias quando unidas com as primárias, geram as cores terciarias, como resultado.
E com essa variedade, a Teoria das Cores, nos entrega de forma rápida, grupos de cores que combinam entre si.
Por exemplo, as mais básicas como: monocromáticas, análogas, complementares, triádicas, e até outras muito mais complexas.
E que não poderiam ser abordadas de forma breve aqui, pelo seu nível de complexidade.
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Monocromáticas:
Aqui você seleciona uma cor e tira algumas variações dela, indo de tons escuros para outros mais claros.
E dessa forma as chances de sua arte não combinar é quase nula, já que você está utilizando variações da mesma cor.
Porém, sua arte também não tera muito destaque, por não possuir cores que possam realçar essa cor escolhida.
Análogas:
Nesse grupo de cores, você escolhe uma cor base, e adiciona também cores que são vizinhas dessa selecionada.
E aqui você conseguirá ter um pouco mais de contraste do que as cores monocromáticas.
E também não corre tanto risco de escolher cores que podem conflitar em seu trabalho.
Porém, se torna um grupo de cores bem mais discretas, e que não irão se destacar tanto aos olhos.
Complementares:
Já as complementares ocorrem quando você escolhe uma cor, que se encontra totalmente oposta a sua cor base selecionada.
E aqui sim as cores terão um alto contraste entre si, se destacando demais, por uma complementar a outra.
Mas cuidado, pois, cores complementares, tem um alto poder de cansar a vista do espectador.
Por isso, uma dica é puxar uma das cores para tons escuros e outra para tons mias claros.
E evitar sempre que possível, usar a saturação máxima nas cores.
Triádicas:
Aqui a regra é selecionar uma cor, e depois pular 3 cores dentro do círculo, para selecionar a próxima.
Ou seja, seria o mesmo que basicamente usar só primárias, só secundárias e só terciarias.
E aqui vale a mesma dica dada para cores complementares, selecione muito bem os tons dessas cores.
Escolher cores para nossos trabalhos, pode parecer simples, mas de fato é algo bem desafiador.
Porém, quando conseguimos entender melhor a teoria das cores, esse trabalho se torna até mais interessante e gostoso.
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